O câncer de pele no rosto é uma das formas mais comuns e também uma das que exigem maior atenção. Isso porque o rosto é uma área constantemente exposta ao sol e, portanto, mais vulnerável aos efeitos nocivos da radiação ultravioleta (UV).
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer de pele representa cerca de 33% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil, e o tipo mais frequente é o carcinoma basocelular, que geralmente aparece em regiões como o nariz, testa e bochechas.
Neste artigo, você vai entender como identificar os sinais, quais cuidados tomar e os tratamentos mais indicados para o câncer de pele no rosto, com base em recomendações médicas atualizadas.
O que é o câncer de pele no rosto?
O câncer de pele ocorre quando há um crescimento anormal e descontrolado das células da pele. No rosto, ele costuma aparecer em áreas de maior exposição solar — nariz, orelhas, testa, lábios e bochechas.
Os tipos mais comuns são:
- Carcinoma basocelular (CBC): o mais frequente e menos agressivo. Cresce lentamente e raramente se espalha.
- Carcinoma espinocelular (CEC): pode ser mais invasivo e causar feridas que não cicatrizam.
- Melanoma: o tipo mais perigoso, pois pode se espalhar rapidamente para outros órgãos se não tratado precocemente.
Sintomas do câncer de pele no rosto
Os sinais iniciais podem ser sutis, mas merecem atenção. Entre os sintomas mais comuns, especialistas destacam:
- Manchas ou feridas que não cicatrizam após algumas semanas;
- Lesões com bordas irregulares e mudança de cor;
- Pinta ou mancha que cresce rapidamente;
- Sangramento sem motivo aparente;
- Coceira, dor ou sensibilidade em uma área específica do rosto.
🧴 Dica dos dermatologistas: qualquer alteração suspeita na pele que dure mais de 15 dias deve ser avaliada por um dermatologista. O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura.
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Causas e fatores de risco
O principal fator de risco é a exposição solar excessiva, especialmente sem o uso de protetor solar. Porém, há outros fatores que também contribuem:
- Histórico familiar de câncer de pele;
- Pele clara, com sardas e sensibilidade ao sol;
- Idade acima de 50 anos;
- Uso frequente de câmaras de bronzeamento;
- Doenças que afetam o sistema imunológico.
Segundo a American Academy of Dermatology, até 90% dos casos de câncer de pele estão relacionados à exposição prolongada à radiação UV, o que reforça a importância da proteção diária.
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O que dizem os especialistas
“O câncer de pele no rosto é altamente tratável quando detectado cedo. O uso diário de protetor solar é a medida preventiva mais eficaz.”
— Dr. Marcelo Lima, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
“Evitar o sol nos horários de pico, usar chapéus e reaplicar o filtro solar são hábitos que reduzem significativamente o risco.”
— Dra. Helena Torres, oncologista dermatológica.
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Cuidados pós-tratamento e prevenção
Após o tratamento, os cuidados devem ser contínuos. Veja as principais recomendações médicas:
- Evite o sol entre 10h e 16h;
- Use protetor solar com FPS 50 ou superior diariamente;
- Reaplique o filtro a cada 2 horas;
- Use chapéus e óculos com proteção UV;
- Faça acompanhamento dermatológico anual.
Esses hábitos são fundamentais para evitar recidivas e manter a saúde da pele ao longo do tempo.
Dados recentes sobre o câncer de pele no Brasil
De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer):
- Estimam-se 185 mil novos casos de câncer de pele por ano no país;
- O carcinoma basocelular responde por 75% dos diagnósticos;
- A região do rosto é a mais afetada entre todas as áreas do corpo.
Esses números reforçam a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
Considerações Finais
O câncer de pele no rosto é uma condição que requer atenção, prevenção e acompanhamento médico contínuo. A boa notícia é que, quando identificado cedo, tem altas taxas de cura e pode ser tratado de forma eficaz, preservando a aparência e a saúde da pele.
Cuide da sua pele diariamente — ela é o maior órgão do corpo humano e o mais exposto aos riscos do sol. A prevenção é sempre o melhor tratamento.
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